sexta-feira, 10 de abril de 2009

O homem que incomodava


Era uma vez um jovem aparentemente normal. Aprendeu a ser carpinteiro com o pai. Era filho único (e por isso, imagino que os pais o protegessem mais do que é normal). Um dia, decidiu revolucionar o mundo. E começou a falar de amor e de perdão numa época em que, aos que erravam aos olhos da sociedade, eram aplicadas penas sem ponta de humanidade. Enfrentava com rebeldia e inteligência leis milenares e "poderosos" supostamente inatingíveis. Era amigo de gente improvável que a sociedade excluía e falava com desassombro de um mundo novo cheio de amor. Não tinha casa certa porque decidiu andar por aí a anunciar a Sua verdade com uma coragem desconcertante. As Suas palavras eram loucas...falava de "perdoar não sete vezes...mas setenta vezes sete",de "amar os outros como as nós próprios", de "que Deus é muito bom" (e não um tirano castigador como todos achavam), desafiou aqueles que se achavam no direito de apedrejar quem errava a "atirar a primeira pedra" e os mais ricos a "dividirem o que possuíam" com os mais pobres...Por todas estas coisas e muitas outras Jesus tornou-se no homem que incomodava. Por todas estas coisas, Ele teve o fim que (quase) todos os que deixam marcas profundas no mundo tiveram. Mas o final da história está longe de ser triste...a Sua mensagem de amor atravessou fronteiras físicas e temporais como nenhuma outra. E o Seu testemunho de vida fez com que aqueles que não acreditam na divindade de Jesus, não possam jamais negar a grandeza da sua humanidade

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