segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

As últimas conclusões


Já gostei mais de neve do que gosto actualmente.

Dizer sempre o que se pensa não é uma virtude. É um defeito e dos graves (especialmente quando este comportamento está associado a uma total falta de sensibilidade).

Sou mais perfeccionista do que pensava.

Bolo de azeite e mel é o meu bolo preferido.

Não gosto de encarar o meu dia como se fosse o último da minha vida. Viver sob pressão é horrível. Prefiro encará-lo como se fosse o primeiro.

Ter sofá novo faz com que eu goste mais de ver TV.

Ando sem paciência.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Não é que me tenha esquecido...

...é mesmo falta de tempo, de inspiração, de paciência e de motivação para escrever. Um blog precisa de alguém que se dedique a ele, e eu neste momento, sinceramente, sou tudo menos uma pessoa dedicada ao que quer que seja. 
A pessoa que inventou as férias, sabia o que fazia e percebeu que elas eram mesmo necessárias. E férias, é coisa que eu não tenho já lá vai meio ano.
Se eu não fosse uma pessoa educada, escrevia aqui uma série de palavrões que é o que me apetece. Como não o farei, resta-me ir dormir e esperar que amanhã o ânimo melhore que isto hoje, tal como diz uma das velhotas lá do lar "não está p'ra risas".


Nota: Risas = risos

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Manual prático da Saúde Mental II

Não caias no erro de querer encontrar uma explicação que caiba na TUA lógica,  para tudo o que te acontece.

A lógica humana é demasiado imperfeita. 

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Manual prático da Saúde Mental I

Nunca digas com palavras o que não dizes com a vida.
Corres o risco de um dia, já não saberes bem, quem és exactamente.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

EM CRISE

Não dá. Vou só ali recriar-me e volto já.

domingo, 17 de outubro de 2010

Continuando com o pessimismo

Estou farta de crise. Não entendo nadinha de política, muito menos de economia mas quando olho para este país percebo que não é preciso entender nada de política nem de economia para notar que algo de muito mau se está a passar por aqui.
Tenho 25 anos e não quero emigrar.
E não é fácil ter-se 25 anos e não querer fugir daqui.
Não adianta ser pessimista mas desconfio que também já não adianta ser optimista. Aliás...desconfio que já não adianta mais nada.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Algumas coisas que (eu acho que) não são verdade

Não é verdade que se é mais feliz quando se tem uma adolescência desregrada, sem limites de nada e com muita (demasiada) liberdade. Não é verdade que é preciso apanhar umas quantas bebedeiras de caixão à cova para se "viver a juventude" "ao máximo" (não é verdade pessoal, oiçam o que eu estou a dizer...). Não é verdade que "aproveitar" a vida significa "namorar" (ou "curtir" ou "andar" ou lá como se chama esta coisa esquisita de não ter ninguém "a sério") com um número impensável de "parceiros" (palavra horrível, esta). Não é verdade que com quinze, dezasseis ou até dezoito anos, as pessoas sabem dirigir as suas vidas perfeitamente a ponto de já não precisarem de orientação alguma de gente mais crescida (precisamos  precisamos...e só vemos isso, geralmente, tarde demais). Não é verdade que essa gente mais crescida tenha de "entender a juventude", porque há coisas "nossas" que nem nós próprios entendemos. Não é verdade que estamos "fatalmente" presos a comportamentos de uma sociedade que por "fatalidade", nos calhou (isso é desculpa de fracos e preguiçosos).
É verdade que conheço pessoas que há não sei quantas noites não pregam olho à conta de gente, que com a desculpa do começo da vida académica começam aos berros no meio da rua às tantas da madrugada.
Limites. É isso que falta. 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Medo

Quando era adolescente, jurava que sozinha poderia mudar o mundo. Lembro-me que antes de dormir, ao pensar no meu dia, sentia uma tristeza enorme quando percebia que afinal, não tinha dado o meu melhor e que poderia ter feito muito mais. Mas que tristeza saudável era aquela!...Porque na manhã seguinte, acordava com vontade de conseguir...com a certeza de que aquele dia iria ser diferente. Que iria trazer consigo a grande novidade. E às vezes trazia...e quando não trazia, apesar da tal tristeza, não importava porque eu sabia que o dia seguinte seria melhor.
Vivi muito tempo nesta certeza encantadora de poder mudar o rumo do planeta. Com o tempo, essa certeza foi ficando cada vez mais ténue e constatei com decepção que o mundo inteiro era demasiado grande e que talvez tivesse de canalizar energias para o meu mundo. E fiz isso mesmo. Aliás...continuo a fazê-lo ainda hoje. 
E até ao dia em que deixar de acreditar que consigo, fá-lo-ei.
Mas isto é tudo tão difícil...o ser humano pode ser tão mau quando decide sê-lo...e às vezes nem decide sequer. É mau porque talvez se canse de construir o que outros destroem. Tenho medo de me cansar. Tenho medo de deixar de acreditar que é possível e de me tornar má sem querer. Medo do monstro do desencanto.

Este Blog anda cinzento-escuro. Mas isso é porque o mundo é um lugar hostil. Maravilhoso...mas hostil.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Saber esperar I

É uma virtude que anda um pouco esquecida. E que,está a levar-nos a todos para um buraco bem fundo e bem negro. Quer-se tudo para ontem. Quer-se tudo com urgência. Uma urgência desumana. Uma urgência hipócrita. Uma urgência plástica. Estúpida. Sem dignidade. Tudo tem de ser feito perfeito. E rápido. O mais rápido possível. Porque não há tempo. Porque esperar é aborrecido. E porque o que me apetece agora é o obrigatório. Porque a vida tem de ser assim nesta inspiração retida. Bolas. Que cansaço agoniante. 
Preciso de viver com calma. Preciso de parar quando tiver de parar. Preciso de tempo para me encontrar. Tempo para não fazer nada. Para contemplar este mistério todo que nos envolve.O mistério que está aos poucos a deixar de sê-lo porque tudo é feito às pressas. As coisas estão a perder a graça e o brilho. 
O mundo precisa de uma travagem a fundo. Precisa de reaprender o valor da paciência. 
E isso sim, é urgente.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Das alianças II

Foi em Fátima que as trocamos. Porque Fátima é o lugar da paz e do silêncio. Porque Fátima é lugar da expressão de uma fé que nos é comum. Porque Fátima é o lugar da alegria (a verdadeira) que nos impele a sermos sempre mais e melhores. Porque em Fátima, há um ano atrás, quando já estava a nascer qualquer coisa dentro de nós, ele entregou-me uma pulseira branca com a palavra "pureza". Vá-se lá saber os desígnios do Pai... Porque Fátima, é um lugar onde se manifesta um Amor maior do que qualquer outro. porque Fátima é o nosso lugar.
Sem grandes palavras: 
"Que a Mãe nos abençoe" - disse eu.
"E que fique sempre connosco" - disse ele.
E foi isto. Na simplicidade de quem entrega tudo nas mãos do Pai...e da Mãe. E numa prece silenciosa de quem pede que se cumpra a Sua vontade. 
É este o significado das alianças que trocamos. Que elas sejam não só sinal de compromisso um para com o outro, mas sobretudo sinal de compromisso para com Esse Amor maior.




segunda-feira, 13 de setembro de 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Das alianças I

Sempre achei uma patetice usar alianças de compromisso. Sempre disse que nunca iria usar. Sempre apontei o dedo a quem usava e achava que aquilo era uma forma mais ou menos vaidosa de "prender o outro" de dizer: "és meu/minha e isso é a prova". Uso três anéis. Gosto de anéis. Mas não de alianças. Não naquele dedo. Não gosto. Aflige-me. Sufoca-me...

Mas vou ter de me habituar. 

É linda e diz Bruno.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Para que fique claro que eu, demasiadas vezes, não sou flor que se cheire...

...e numa tentativa de exorcizar os meus podres, assunto sobre o qual tenho reflectido bastante nos últimos dias, aqui fica a lista (extensa mas não exaustiva) daquilo que há de pior em mim.

Sou teimosa. Não gosto de não ter razão. Deixo tudo para a última hora. Sou pessimista. Sou complicada (muito, muito complicada). Sou um bocado hipocondríaca mas detesto tomar medicamentos quando tenho de os tomar. Sou parva e estúpida e rabugenta e insuportável para as pessoas de quem gosto mais, quando estou de mal com a vida. Estou muitas vezes de mal com a vida sem saber porquê. Faço filmes (quase sempre filmes de terror). Sou preguiçosa e desmotivada quando tenho de fazer alguma coisa que não gosto. Tenho mau feitio quando durmo pouco. Digo aos outros para comerem direitinho e saudável e eu como de forma errada muitas vezes. Sou antipática quando estou a fazer alguma coisa contrariada mesmo que as pessoas para quem eu sou antipática não tenham nada a ver com o assunto. Penso demais. Sou impaciente. Não sou persistente. Não acredito em mim. Choro por tudo e por nada. Sou sensível demais. Sou ansiosa e stressada. Gosto de tudo perfeito mas se vejo que não vai ficar perfeito desisto antes de começar. Canso-me depressa das coisas. Reclamo demais e por isso sou muitas vezes ingrata. Quando estou mal não consigo disfarçar. Sou mimada e carente. Não sei o que quero. Quando acho que sei o que quero já não quero o que achava que queria. Sou demasiado exigente comigo e com os outros. Sou insegura (...)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Inconsequente (adjectivo uniforme):

incoerente, contraditório, irreflectido, imponderado (...)

Fui isto tudo no sábado à noite quando tive a triste ideia de levar uns saltos de 10 cm para a noite.

Balanço final:

1. 1,74 m (pelo menos por uma noite)
2. uma sensação de: "uau sou poderosa" nos primeiros 20 minutos,
3. dois pés destruídos,
4. duas pernas a doer muito,
5. uma dor de costas,
6. uma dor de cabeça,
7. uma noite estragada
8. um juramento "mesmo a sério" de nunca mais na vida sair para a noite de tacões
só mais uma coisinha 1 - deve ser a trigésima vez que faço este juramento
só mais uma coisinha 2 - "nunca mais" se calhar é muito tempo

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Da tristeza

As pessoas andam tristes. Todas as pessoas. Mais ninguém reparou nisso? Sou eu que ando a ver o mundo distorcido?...Pessoas tristes, sempre houve. Mas não como agora. Agora, eu olho à minha volta e o que oiço são conversas de desânimo em relação "ao sistema"...ou então, já nem oiço conversa alguma. As pessoas ficam caladas no seu canto, quietas e encolhidas como se tivessem medo de viver e de falar e de sorrir e até de dizer uns disparates. Nas noites de Agosto, vêm-se esplanadas repletas de gente de cara triste e desiludida, jovens agarrados aos telemóveis, cada um no seu mundinho virtual, onde não há espaço para conversas reais e enriquecedoras. Ou então,mesas cheias de garrafas de cerveja vazias ou copos com bebidas de cores duvidosas com gente "alegre" à força.
Ou isto sempre foi assim e eu é que não vi, ou então, está a passar-se algo de estranho e triste. Algum sociólogo será capaz de me explicar este fenómeno? É que eu ainda me lembro de sair à noite e ouvir gargalhas sonoras, jovens à conversa, grupos de amigos que tinham sonhos e lutavam por causas comuns. Ainda me lembro das crianças jogarem às escondidas na rua e de acreditarem no Pai Natal e de gostarem de comer gelados sentadas num banco de jardim e de serem felizes por isso. E de se notar que eram felizes por isso. Hoje há tudo em excesso. Há consolas, telemóveis, PSPS ou o raio que a leve, há seiscentos e tal amigos no facebook e mais trezentos e tal no hi5...mas mesmo assim as pessoas andam tristes. Mesmo assim, a solidão de tanta gente, parece ser cada vez mais evidente e o mais assustador de tudo é cada um parecer viver "bem" com isso.
A causa desta tristeza generalizada deve ser comum. Deve haver uma raiz bem profunda que originou esta planta venenosa que está a contaminar o mundo. 
E eu até desconfio onde está essa raiz. Mas isso, é um tema de conversa que seria interessante ter numa esplanada de Agosto, não fossem o desânimo e a tristeza camuflados por um telemóvel. Ou por uma garrafa de cerveja.

sábado, 14 de agosto de 2010

Definitivamente

...não gosto de calor em demasia. E entenda-se o "em demasia" , qualquer temperatura acima dos 30ºC. Houve um tempo (há alguns anos atrás) em que o calor, para mim, era uma festa e até rezava para que no dia seguinte as temperaturas fossem bem altas para poder aproveitar ao máximo o Verão. Nesse tempo, ainda não trabalhava no mês de Agosto, ainda podia dormir até ao meio dia, ainda passava as tardes na  água de um rio ou de uma piscina qualquer, ainda podia sair até de madrugada para os bailaricos sem a preocupação de ter de acordar no dia seguinte, ainda sonhava em ser morenaça nem que fosse durante dois ou três meses...enfim...nesse tempo o calor era um bem essencial à minha felicidade, durante os meses de férias. Neste momento, se calhar já não. Se calhar, neste momento, até odeio este calor tórrido que me faz sentir peganhenta o dia todo. Este calor que me cansa. Este calor que me faz bocejar durante o dia e que me aflige até de roupa interior e só com o lençol por cima durante a noite. E odeio pensar que há milhares de pessoas na praia, piscina, rio ou qualquer coisa que tenha água fresca lá dentro, enquanto eu tenho de estar com a cabeça enfiada no trabalho. Sim, sim...claro que há muita gente sem trabalho e que tenho de estar grata. E estou. Muito até. Mas no mês de Agosto, a coisa complica-se...e o bom senso derrete. É por isso que desejo ardentemente (no sentido literal da coisa) que chegue rapidamente o frio. Frio bem gelado...frio negativo. Frio de neve. Frio transmontano de tiritar e  de deixar o nariz vermelho e a pingar.  Hummm que delícia...
Não gosto de Agosto.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O meu sonho

Alguns dizem que eu ainda acredito no Pai Natal.
No Pai Natal, já não acredito. Mas ainda acredito noutras coisas aparentemente improváveis. E gosto de acreditar assim. Gosto de viver nesta ilusão e não gosto quando dizem que "não vale a pena porque não é possível". Sonho ainda com um mundo melhor do que este. Com uma sociedade mais justa e mais autêntica. Sonho com pessoas melhores, ou melhor, sonho com o esforço de cada um por mostrar o melhor que há em si. Sonho com o esforço pela luta pelos sonhos. E sonho com a novidade das coisas em cada novo dia que nasce. Sonho que posso ser sempre melhor quando me disponho a sê-lo e que tudo é possível se eu quiser que seja possível realmente.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Esta mania que eu tenho...

...de não me contentar com pouco. De ser insatisfeita. De ser inconformada. De ter a necessidade irritante de querer sempre mais que isto. De não conseguir ver beleza na rotina...
É que ninguém me peça para ver beleza na rotina...ok?

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Não sei II

Hoje queria ser pequenina outra vez. E não ter de enfrentar esta coisa que se chama responsabilidade. É duro ter de viver quando não apetece sair do nosso canto...e enfrentar um caminho que sabemos não ser bem o nosso... E é duro não poder chorar por já não se conseguir chorar.
Por isso, hoje queria muito ser pequenina outra vez e não pensar (por ainda não saber) o quão duro é este caminho às vezes (tantas vezes).
Ou então ser adolescente outra vez...para não ter a consciência de que, quando sofro, o meu sofrimento é tantas vezes vazio de razões...e que há quem sofra infinitamente mais do que eu. E para acreditar que a dor que sinto é a maior do mundo...porque é tão mais confortável pensar assim.
Hoje não estou triste, nem infeliz...estou só assim...nesta incerteza de não saber se gosto de estar aqui neste lugar neste momento.

domingo, 27 de junho de 2010

Abstract

Barcelona é a cidade mais bonita do mundo para mim (pelo menos por enquanto). Passeámos muito, vimos tudo com com "ah!'s" e "oh's!" de admiração e encantamento, andamos quilómetros a pé (quilómetros tipo 20...) perdemo-nos muitas vezes (e eu que pensava que era a criatura mais desorientada do mundo, afinal não sou), dançamos até os pés doerem, compramos lembrancinhas a dizer "I love Barcelona" e outras coisas giríssimas incluindo vestidos, brincos e leques. Tiramos fotos aos milhares e comemos tanto que eu quase engordei. Na hora de ir para o aeroporto ainda pensámos em inventar uma desculpa esfarrapada qualquer para perdermos o avião e ficarmos por lá mais uns dias...mas depois o bom senso falou mais alto e lá embarcámos a muito custo, rumo a Madrid.
O resto das férias foi tão cansativo (e bom) que os dias passaram sem eu me aperceber...jogos do mundial, passeios pelo Porto, batizado da Ester, mudança de casa, noitadas por aí...enfim...uma maravilha que eu já merecia.
E pronto...agora o trabalho voltou a triplicar, a Larissa foi embora (que saudades já) e o mundial põe-me os nervos em franja (a novidade é que começo a gostar de futebol...não sei se será grave ou não).  Começo a ter crises existenciais novamente e a sentir falta de escrever por aqui. Por isso, gostem ou não, eu voltei!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Lálárálálááááá!!! (rectificação)

O meu namorado travou-se de razões e não achou piada à parte do "não há partes más". Por isso, rectificando:

5. A parte má...
6. As saudades tolinho...as saudades...

Lálárálálááááá!!!

1. Faz hoje um ano que comecei a trabalhar (parabéns a mim)
2. Hoje mudo de casa
3. Amanhã chega do Brasil a minha prima Larissa que eu já não vejo há quase 2 anos e de quem morro de saudades
4. Amanhã eu e a Larissa vamos para Barcelona...
5. A parte má...
6. Não há partes más.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A verdade

A verdade é aquilo que se encaixa dentro de nós de tal forma, que sem ela, nos falta um bocado.

sábado, 15 de maio de 2010

Gosto II


Apetece-me muito dizer aos quatro ventos que gostei de Fátima no dia 13 (gosto sempre, mas desta vez gostei mais ainda). E gostei muito do ambiente de fé e de esperança que se viveu. Gostei da postura e das palavras do Santo Padre. Gostei muito de sentir que no meu país há milhares e milhares de pessoas que acreditam no mesmo Deus e na mesma Igreja na qual eu acredito. E gostei de confirmar que essa Igreja está muito viva (apesar de tantos desejarem e afirmarem o contrário). Gostei de sentir que Jesus Cristo atravessou fronteiras físicas e temporais e se afirma através de multidões que encontram na Sua mensagem um sentido para a vida. 

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A segunda pior coisa do mundo...

...é pensarmos que uma pessoa é aquilo que não é. A primeira é pensarmos que não somos aquilo que deveríamos ser.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

...

Quando ando feliz demais, a minha inspiração fica mais seca que uma uva-passa. Portanto, por hoje (e para que não pareça que este blog morreu) é só para dizer que sim...ainda estou viva e de boa saúde (para mal de muitos).
E pronto...é isto.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Tentar...porque hoje estou muito corajosa e amanhã não se sabe...


Tenta...é urgente tentares. É obrigatório tentares. Não consegues hoje? Não importa...tenta amanhã novamente. Caíste? Não importa. Levanta-te e tenta de novo. Achas que não consegues? Estás errado...tu consegues tudo se quiseres consegui-lo. Tens a certeza absoluta que não consegues? É mentira. A tua única certeza deve ser a de que nasceste para seres feliz. Mas feliz a sério. Já caíste centenas de vezes e voltas a cair sempre? Esquece isso...Sozinho és muito pouco mas Deus é maior que o céu. Tenta. Não desistas...é tão importante não desistires...e é tão grave se o fizeres. Não és substituível. Não há ninguém que o seja. Por isso não podes parar. Não podes...Cansa-te, gasta-te, chora se quiseres mas enxuga as lágrimas e continua. Não podes fugir. O fim tem de ser o teu limite. Os corajosos não desistem e tu queres ser corajoso que eu sei...Por isso inspira até te doer o peito e tenta outra vez. Pela milésima sétima vez se for preciso. Dez milhões quinhentas e setenta mil oitocentas e dezoito vezes se for preciso. Não importa...o que realmente importa, é não ficares no chão.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Das pastilhas elásticas


Acabei de engolir uma pastilha elástica. E como isto não me acontece há uns vinte anos (bolas que já estou na fase de dizer "há uns vinte anos") achei por bem partilhar esta história com o mundo.
A sensação é horrível talvez pelo facto de, há vinte anos atrás, as pessoas crescidas dizerem que era muito perigoso engolir chiclas.Uma vez, a minha mãe contou-me a história de um menino que tinha o estômago cravejado delas e a partir daí fiquei com muito medo.
E pronto...é isso...

terça-feira, 6 de abril de 2010

Gosto


Tal como a B, também eu gosto deste tempo. Gosto desta paz que vem de dentro. Desta alegria verdadeira quando se sabe que tudo faz sentido, mesmo que tantas vezes pareça não fazer. Gosto destes dias claros, iluminados pelo sol dos primeiros dias de Primavera.
E gosto da minha vida. Gosto muito. Por inteiro. Gosto do meu passado e de tudo o que o constrói. E gosto do meu presente, mesmo quando gosto menos. E gosto do meu futuro também, ainda que o não saiba. Gosto porque hoje a vida parece-me tão maravilhosa que é impossível reclamar do que quer que seja! Gosto porque me sinto amada. Porque me sinto inteira. Porque há dias em que o céu está, sem motivo aparente, tão pertinho aqui da terra!... Gosto por causa da Páscoa. Da passagem diária e vital que tenho a possibilidade de fazer para um caminho melhor. Da fronteira que existe entre o rastejar e o voar...e que posso atravessar por vontade própria, porque sou livre. Gosto destes dias de sol mesmo com nuvens.
Porque o verdadeiro sol está dentro de mim.

sexta-feira, 26 de março de 2010

O lugar

É exactamente assim que gosto de viver. Exactamente como me sinto agora. No limite superior do esforço possível mas com a certeza de que este esforço valerá a pena, porque o caminho é exactamente por aqui. Sei que esta rota me levará ao espaço que me pertence. Àquele que foi feito especialmente para mim. Sim...há um lugar à espera de nós que fica dentro de nós. E que só será nosso quando nos encontrarmos.
E hoje, na lucidez de um cansaço por causas que estremecem a raiz da minha fraqueza, sei que caminho para .

domingo, 21 de março de 2010

O meu Pai (e a chegada da Primavera)

Pai...desculpa o atraso em relação ao dia do Pai mas tu bem sabes como tem sido a minha vida. Por isso, aproveito a chegada da Primavera, para te dizer publicamente (não vás tu ficar com ciúmes da mãe, à qual dediquei um texto enorme aqui) que apesar de muitas vezes não nos entendermos, és o pai que eu escolheria se tivesse tido a oportunidade de escolher. Tirando as vezes que me tratas como se eu tivesse 10 anos e me chateias a paciência quando insistes em dizer que "estás muito magra" que "assim não pode ser" que "até devias ter vergonha de ser nutricionista e de te alimentares dessa maneira", tirando essas coisinhas és um paizão e eu amo-te.

(Isto não ficou muito lamechas...ficou?...)

Ah! Chegou a Primavera! Viva! Finalmente...

sábado, 20 de março de 2010

Dúvidas existenciais VII

Porque razão, quando vou procurar alguma imagem no google, seja qual for a palavra que escreva, 9 em cada 10 imagens (assim a olho vá) estão relacionadas com sexo e pornografia?
...

Pronto...desculpem mas não entendo.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Equação do cansaço

Poucas horas de sono + muito trabalho + dezenas de actividades "extra" = agitar uma garrafa de sumo já aberta (e consequentemente molhar-me toda) e coçar a perna com uma caneta aberta (e consequentemente riscar as calças todinhas).

Tudo na mesma noite.

E pronto...por aqui a coisa anda assim.

segunda-feira, 8 de março de 2010

"Por aqui..."


...o fim de semana foi assim:

Bragança - Lamego - Porto - Santa Maria da feira - Porto - Braga - Porto - Fátima - Miranda do Douro - Bragança.


Tudo em menos de 72 horas!
Podem imaginar o cansaço não podem?...E ainda só é Segunda Feira...
O que me vale é que estou muito feliz...

sexta-feira, 5 de março de 2010

Nada que interesse


Estou cansada como se não fosse aguentar nem mais um minuto acordada. Cansada como se no mundo, o mais importante neste momento fosse dormir e essa fosse a minha necessidade fisiológica mais urgente. Cansada no superlativo absoluto sintético. E estou felicíssima por isso.
Porquê?
Porque hoje é Sexta Feira!!!!!!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

É impressão minha...(I)

...ou está a acontecer alguma coisa de muito anormal neste nosso planeta?
Sismos e cheias com números assustadores de mortos em tudo quanto é lado e em menos de um mês não é uma coisa normal pois não?
E também não pode ser coincidência pois não?
Pois...é isso...

Estou assustada.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Parabéns...

...a mim!
Porque a vida é um milagre e eu tive a sorte de fazer parte dele.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Provas de amor há muitas. Mas algumas são perfeitas.

Encontrei-te. Gosto de pensar que não foi por acaso. Mas se foi, não deixa de ser igualmente maravilhoso. Não sei bem quanto tempo vais andar pela minha vida...mas hoje apetece-me muito (mais do que em qualquer outro dia) que fiques até ao fim. À primeira vista, foste-me banal. Foste mais uma pessoa no amontoado de conhecidos. Não eras nada mais além de "mais alguém". É por isso que o amor à primeira vista (no qual não acredito) , tem para mim menos encanto do que aquele que se descobre aos poucos. Porque à medida que te descubro, encontro infinitas possibilidades de ser mais feliz a cada dia que passa. Porque à medida que te descubro, descubro-me também. Porque à medida que te descubro, as minhas teorias pobres acerca do valor das pessoas caem por terra como castelos de cartas. Há pessoas que valem tanto sem ninguém o saber...tu vales tanto e talvez nem tu o soubesses! E eu descubro em ti que afinal, o amor é assim. Assim. Exactamente assim. Como eu não sabia que fosse. Escrevo porque preciso que o saibam. Que todos o saibam. Preciso partilhar que afinal, ainda há provas de amor a sério. E que só alguém com um coração muito grande consegue dá-las. E tu Conseguiste. Por isso, mereces que o diga. E que faça saber ao mundo inteiro que provas de amor há muitas...mas que algumas são perfeitas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

No lar IV

A Avozinha - O mundo vai acabar antes da data que Deus quer. E quem há-de acabar com ele são os homens com tanta descoberta. A menina já viu que até à lua já se lembraram de ir? Qualquer dia estamos nós a dormir e começa a cair água de andarem a regar as hortas lá em cima.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Copy Paste

Irritam-me pessoas sem originalidade. Imitações. Falsas personalidades. Gente que não se mexe por si e que parece ter um cordelinho pendurado no rabo que é preciso puxar para se fazerem à vida. Vidas Copy paste. Vidas sem sumo. Vidas sem brilho. E já nem falo dos meus velhotes aqui do lar...que esses coitados, já merecem descanso e que não lhe chaguem muito a cabeça com teorias sobre a podridão do mundo...Falo de jovens caraças...falo de miúdos com pouco mais de uma dúzia de anos, que canalizam energias a tentarem ser iguaizinhos uns aos outros. Se aquele faz...então eu vou fazer também que assim é que bonito! Bonito é tudo a combinar! Não se preocupam em combinar a côr da roupa mas preocupam-se em combinar a cor das vidas e dos comportamentos uns dos outros. Vidas e comportamentos fúteis claro...porque vidas e comportamentos que valem a pena, que precisam esforço, que dão luta...era boa era...esses ninguém imita! Que vómito...Que tédio! Que nojo! E depois ai ai que a juventude está perdida...Oh pá...perdida de todo não está...mas que caminha para lá a passos largos...ai isso caminha. Mexam-se caraças! Pensem pela vossa cabeça! Gritem! Protestem! Façam-se à vida! Façam a vida acontecer!
Estou irritada pronto...fazer o quê? Também não posso estar todos os dias bem disposta não é?

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Peçam-me qualquer coisa...

...excepto a vontade de trabalhar com energia e entusiasmo num Domingo de manhã. Não dá. É que não dá mesmo. E com este post, não faço nada mais nada menos do que procrastinar.
Hoje sou uma procrastinadora assumidíssima. Condenem-me, atirem-me pedras, chamem-me nomes feios, façam de mim gato-sapato. Mas Domingo de manhã não dá.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Há dias assim


Há dias que amanhecem sem beleza. Hoje o dia amanheceu assim. Quando abri os olhos, acordada pelo (terrível?) despertador, apeteceu-me, com muita força, desistir...ficar na cama o dia inteiro, a dormir um sono que me fizesse esquecer de como por vezes, é difícil enfrentar a nossa verdade e a nossa fragilidade.
Mas eu não queria, na verdade, desistir nem esquecer-me de como é difícil... O que eu queria, o que eu desejava ardentemente (porque é tão fácil perdermo-nos de nós próprios) era encontrar-me.
E num dia que tinha tudo para ser parecido (ou talvez pior) a tantos outros dias, fez-se luz aqui dentro.
E eu encontrei-me de novo.
Há dias que amanhecem sem beleza para que, ao terminarem, possamos sentir-nos gratos pela forma genial que Deus tem de nos surpreender.
Hoje, o dia termina assim.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

E já que estou numa de fazer posts com textos de outras pessoas...


...aqui fica um texto sobre o amor de Miguel Esteves Cardoso. Concordo. Com tudo. Frise-se muito bem: COM TUDO. Deliciem-se...

“Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em “diálogo”. O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam “praticamente” apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do “tá bem, tudo bem”, tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso “dá lá um jeitinho sentimental”. Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A “vidinha” é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O instante mágico


Gosto de Paulo Coelho por causa de coisas como esta:

"É preciso correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o inesperado aconteça.
Todos os dias Deus nos dá – junto com o sol – um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes. Todos os dias procuramos fingir que não percebemos este momento, que ele não existe, que hoje é igual a ontem - e será igual a amanhã. Mas, quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico. Ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na porta pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Este momento existe – um momento em que toda a força das estrelas passa por nós, e nos permite fazer milagres. A felicidade às vezes é uma bênção – mas geralmente é uma conquista. O instante mágico do dia nos ajuda a mudar, nos faz ir em busca de nossos sonhos. Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões – mas tudo é passageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para trás com orgulho e fé. Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás – porque sempre olhamos para trás – vai escutar seu coração dizendo: “O que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias? O que fizeste com os talentos que teu Mestre te confiou? Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste tua vida.”Pobre de quem escuta estas palavras. Porque então acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado...“

In "Na margem do Rio Piedra eu sentei e chorei"