quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Frases minhas VI

A maldade humana é imensa. Mas o amor, é muito maior.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A vida...

...é dura. E ponto final.

sábado, 5 de novembro de 2011

Se calhar...

...as pessoas ainda são bonitas. E as meninas têm cabelos compridos e ondulados enfeitados com laços coloridos. E os rapazes ainda abrem a porta do elevador para deixar entrar primeiro as meninas de cabelos compridos e ondulados enfeitados com laços coloridos. Porque não gosto de saber que sou igualzinha a um rapaz de vinte e seis anos. Claro que não. Não quero. Eu sou uma rapariga de vinte e seis anos. E gosto que me abram a porta do elevador e que me ofereçam flores, mas isso é outro assunto engraçado. 
Se calhar, ainda há pessoas que sorriem ao motorista quando entram no autocarro nas manhãs cinzentas da crise e que dão o lugar ao Senhor Adérito que é reformado e que na semana passada perdeu a mulher de há 37 anos para uma doença estranha que levou o amor da sua vida. E então, se calhar, ainda existe o amor para a vida inteira. 
Se calhar, há pessoas que ainda são gente porque quando fecham os olhos à noite pensam, por momentos, que hoje não foram pessoas como deve ser e que amanhã hão-de esforçar-se e oferecer uma das suas bolachas de chocolate ao colega de trabalho que gostam menos. Porque não importa nada se errei. Vou errar sempre...mas pelo menos, pensei nisso antes de adormecer nos meus lençóis lilás. 
Se calhar, as pessoas são mesmo bonitas e gostam de sonhar acordadas e de acreditar nos seus sonhos. Se calhar, as pessoas parecem feias porque já se esqueceram que são realmente muito bonitas...

domingo, 30 de outubro de 2011

O que menos gosto no Inverno

É a noite começar à tarde.
Passo por alguém no trabalho às 16:30 e digo: "Boa tarde". Olho para a rua e está escuro. É deprimente.
Quem se lembrou desta coisa da mudança da hora? Acho a ideia péssima.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Queria tanto...

"Eis que vos envio como ovelhas para o meio dos lobos. Portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas..."

Mateus 10:16

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Para vosso bem...

... lê-de isto meus caros. Lê-de porque vale a pena.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Cinco coisas que descobri sobre mim nas últimas horas

  1. Se dormir 4 horas aguento perfeitamente um dia de trabalho sem entrar em estado de coma;
  2. Quando me acontece alguma coisa realmente má, não consigo chorar (pelo menos no momento em que efectivamente acontece);
  3. Quando me acontece alguma coisa realmente má, ajo de forma mecânica e faço tudo muito melhor do que se estivesse a pensar em como fazer (instinto de sobrevivência);
  4. Quando me acontece alguma coisa realmente má, escrevo tanto (!) que só hoje já cá vim 3 vezes
  5. Caramba...Sou mesmo muito forte. 

E é assim...

Quero acreditar que não. Que as pessoas são boas e que, se fazem coisas más, é porque estão tristes ou magoadas ou então, malucas. Quero acreditar que a mediocridade não é própria do ser humano! O que é próprio do ser humano é a nobreza de carácter. Faz parte do ser humano ser altruísta, generoso e verdadeiro. Quero mesmo acreditar nisto hoje. O problema é que não acredito. O problema é que hoje, mais do que nunca, começo a perceber que a mediocridade não tem motivo. O medíocre é medíocre porque sim. Não há explicação! Nem lógica, nem científica, nem filosófica! Não há. E é tão triste constatar isto!

Uma comparação um tanto ou quanto estúpida

A vida, de vez em quando, é parecida à depilação com cera. De um puxão só, dói menos. 
Depois, fica o alívio de uma pele sem pêlos, ainda que, um tanto ou quanto vermelha. Mas isso passa.
Passa sempre.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Frases minhas V

A vida não acontece. Faz-se acontecer.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Lista de afazeres

1 - Ir às compras
3 - Passar a roupa a ferro
5 - Limpar a casa de banho
4 - Não enlouquecer.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Frases minhas IV

Quando não souberes o que fazer...faz alguma coisa.

Frases minhas III

O trabalho é um analgésico amargo. Mas muito potente.

sábado, 17 de setembro de 2011

Dicas

Como é que tu sabes que o teu namorado sabe que estás furiosa com ele?
....
Quando ele utiliza as palavras "amor" "amorzinho" e "amo-te" ...na mesma frase. 

Muito previsível.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Então é o seguinte...

O monitor do meu computador portátil deu o berro. Como estava dentro da garantia, levei-o à Worten (onde foi comprado) e eles então, mandaram-no para arranjar. 
Um mês depois, o meu namorado, foi buscar o portátil, e maravilha, das maravilhas, "apagaram TUDO o que eu tinha...É que tudo mesmo... "Ah! que estava no contrato e que não se responsabilizavam"..."Ah! que eu devia ter visto"... "Ah! que não vale a pena reclamar... "A pergunta é: há gente MESMO estúpida,  idiota e mal formada no nosso país não há? Não é impressão minha pois não? Uns dias antes ligaram a perguntar se eu queria um carregador original que custava 80€ porque o meu já estava um bocadinho danificado...Ah bom! Para isso faz todo o sentido ligarem, mas para perguntarem se podem apagar 10 anos da minha vida não. Olha agora se vale a pena!
Eu não sou nada de vinganças...mas que isto não fica assim, ai não fica não. 

Estou tipo...desesperada. 

Sobre aquilo que as pessoas são...

domingo, 4 de setembro de 2011

Oração a Ti, que me ouves

Desculpa...Sabes que não é nada contra Ti. Estou cansada. E talvez isso não seja justificação para nada. Ou talvez sim... 
É por minha causa. É por causa da confusão e da dor e da incerteza. É por causa de não saber se é por aqui. É por ter quase a certeza absoluta que não é, de facto, por aqui. E depois, quando me sinto assim, falta-me tudo e a força também. 
Desculpa se estou a falhar. É de propósito. É a maneira mais simples (e mais cobarde) de revolta. Contra esta coisa em que vivemos. Não tenho jeito para grandes lutas. Sou atrapalhada na hora de optar e falo baixinho. Por isso não sei lutar de outra maneira. 
Vamos fingindo que é tudo normal e que a vida passa e que é assim mesmo e que tem de se aguentar porque as coisas estão mal e que não se pode ter muitas ilusões...Mas um dia já não dá mais. E acabou-se. É por isso que abomino vidas mornas e decisões assim-assim e vai-se andando. Porque um dia, acabou-se mesmo, quando na verdade, já tinha acabado há tanto tempo! 
Falho para provar a mim própria que já não consigo não falhar, que estou farta e que quero lá saber o que pensa o mundo! 
Mas desculpa. 
E ajuda-me por favor...como sempre.

sábado, 3 de setembro de 2011

Desabafo contido

Nem sempre podemos dizer tudo o que nos apetece pois não?


Pois...é pena.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Das opções

É chato. Diria até que é o mais chato de tudo. Não gosto de optar. Implica sempre renúncia. Implica sempre risco. E eu não gosto de arriscar.
Optar é uma amputação de alguma parte da vida. Da minha vida, caraças! Na verdade, eu gostava era de ficar com tudo. Mesmo que esse tudo acarretasse também algumas partes más. Mas não dá. A sério que não. Tinham-me avisado, mas eu não quis saber. Tentei (alucinada!) mas não deu.
A toda a hora, a cada instante, aparece a opção. Intempestiva, arrogante,implacável. Estúpida! "Ou queres ou não queres! Decide! Opta! Arrisca!." E se eu cair? E se no passo seguinte me faltar o chão? E se doer?... E continua o jogo de escondidas...o "vê lá se adivinhas..."
Não...não quero seguir instintos nem ouvir o coração...Oh! Isso é tão vago!...e tão cansativo... Eu queria era por alguns instantes, poder não decidir. Só para saber como é dar descanso ao coração e ao instinto. Só para seguir por ali porque sim. Só porque sim sem nada mais.

Qual é a coisa qual é ela...

...que está quase a terminar, sem nunca ter começado?
Solução: O Verão 2011. 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Já alguma vez tinha dito....


...que esta é a canção da minha vida?

Das alianças III

Ele - Comprei-te uma bolsinha para a máquina fotográfica
Eu - Oh...obrigada! Querido! (beijinho)
Ele - Emprestas-me a tua máquina para levar p'ró Avante?
...

Gajos...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

JMJ II

Fui e não voltei. Porque quero ficar para sempre com o mesmo espírito que se vive numa Jornada Mundial da Juventude. Quero recordar para o resto da minha vida cada momento, cada canção, cada oração que aconteceu em Madrid. Nem vou tentar explicar como foi porque só quem está, é que entende. A mim, já ma tinham tentado explicar em palavras como "multidões", "cansaço" "maravilha"...mas mesmo assim, eu estava realmente longe, muito longe de imaginar.
A grande mudança foi sem dúvida o facto de hoje, digam o que disserem, eu sentir um imenso amor pela Igreja que sou e à qual pertenço. Uma Igreja que é de facto imperfeita (muito, às vezes) mas que é também, sem sombra de dúvida, um espaço que ajuda os homens a caminharem com um rumo que vale a pena. 
A grande certeza...a Igreja não está morta nem envelhecida, nem é sombria ou triste. Foram os 2 milhões de jovens que não arredaram pé quando desabou uma forte tempestade de chuva e vento que ma deram. Os mesmos que caminharam quilómetros sob o tórrido sol do Verão de Madrid. Os mesmos que em recolhimento profundo procuraram encontrar-se com Algo maior. 
O grande desejo...ser sempre e cada vez mais firme na fé. Porque a vida assim, vale a pena. 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Frases minhas II

Às vezes, o mais sensato é perder a cabeça.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Desabafo

Acho que não gosto de demasiada arrumação. Acho que a confusão é para mim mais estimulante, mais surpreendente, mais criativa...Mas a verdade, é que quando me deparo com vidas, ideias e planos muito arrumadinhos, fico sempre aflita e a julgar-me uma anormal. É porque eu, nunca consegui arrumar-me. E preocupa-me bastante andar confusa a vida inteira. Mesmo que a vida inteira, signifique uma vida com apenas vinte e seis anos. Por isso, às vezes penso em vidas arrumadíssimas, impecavelmente pensadas e organizadas, cheias de planos vincados a ferro a vapor e de certezas polidas e brilhantes, e ao olhar para as minhas confusões, dúvidas e incertezas poeirentas, apetece-me bastante abrir um buraco e enfiar-me lá dentro. E depois, sinto-me complicada e estranha e acho sempre que vou chegar a "lugar nenhum" que é o lugar onde chega quem não sabe onde quer chegar exactamente.
E pronto...é isto. 

JMJ I

Vou às Jornadas Mundiais da Juventude em Madrid. Ando a sonhar com isto há um ano. A expectativa é enorme e a mochila que levo há-de ser pequena. 
Pequena porque quero levar comigo apenas o essencial para que, na volta, possa trazer comigo apenas o essencial. 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Frases minhas I

As pessoas são um lugar estranho.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Aventura...

...é fazer a viagem Bragança - Porto e Porto - Bragança no mês de Agosto com obras no IP4. À ida a coisa até correu bem...tudo dentro da normalidade. Na volta, não sei que se passou por ali, mas decidiram fechar todos os acessos decentes. Repito...todos.  Após quatro horas de desvios, curvas, nervos em franja e muito cansaço, lá chegámos vivos a casa.
O mais engraçado de tudo, são as plaquinhas amarelas minúsculas a dizer "desvio". É que são tão pequenas e vêm-se tão mal à noite que, não fosse a crise que o país atravessa e a minha convicção de que ainda há gente que não brinca com coisas sérias, diria que aquilo é uma piada para os apanhados. No meio disto tudo, pergunto-me: qual é a deles? Matarem a gente transmontana? Se calhar...se morrêssemos todos de uma vez, o dinheiro já podia ir todinho para Lisboa sem haver polémicas! Olha que óptima ideia!...

sábado, 6 de agosto de 2011

Fugir

Enfrentar pode ser uma maneira corajosa de fugir.

Não pode?

Para: Fábrica de letras, desafio do mês de Agosto - Fugir

É por isso que não se pode agradar a todos

Há quem ande por aí a amaldiçoar o estado do tempo. Pois cá para mim, não podia estar melhor. 
Não entendem? 
Então é porque, provavelmente nunca tiveram de trabalhar um fim de semana de Agosto inteirinho. 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sabes?...


...tão radical sou eu, quando digo que acredito em certas verdades, como tu, quando dizes que não é verdade que, aquilo em que acredito, seja verdadeiro.

Deixar de fazer coisas que para mim, não são certas, é tão radical como tu fazeres essas mesmas coisas por achares que não são erradas.

Entendes?...

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Uma outra forma de olhar

E Agosto é todo o ano para mim
"Senhor, lembro-Te  os emigrantes.

Voltam em Agosto.
Olhamo-los e dizemos «eles».

Partiram e sabemos a razão.

Porque sonharam outra vida.
Sem pés descalços,
sem quilómetros a pé,
sem carregos à cabeça
sem a malga de barro onde escorria a seiva e donde se sorvia então um caldozito.

Voltam para dizer aqui a dignidade.

Voltam todos os anos em Agosto.
Carros enormes
e vestidos de outro jeito.

Voltam para casar.
Para baptizar os filhos naquela mesma igreja.
Voltam para ir a Fátima.
Voltam e existem.

Em Agosto revelam-se desejos e mistérios guardados todo o ano.

Palavras como berço, regresso, reeencontro.

Senhor, ensina-nos os gestos solidários
que lhes digam quanto os esperámos
nesta
e noutras terras que são suas.

Pressinto que todo o ano eles sentem como o poeta:

E ainda hoje, vou com o vento balouçando.
E Agosto é todo o ano para mim."

Maria Teresa Frazão

sábado, 23 de julho de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Da Santidade

Sempre me custou entender a história dos Santos. Lembro-me que quando era pequenita, uma das coisas que mais confusão me causava eram as palavras do  Padre da minha Paróquia sempre que apelava para que as pessoas trilhassem o caminho da Santidade. Com olhos curiosos e confusos, eu olhava os Santos dos altares e pensava para comigo mesma que eu não queria aquilo para mim. Viver uma vida difícil e cinzenta e depois ser imortalizada numa figura de barro ou de madeira, colocada num cimo de um altar, estática e sem vida? Onde iria eu encontrar o entusiasmo para tal loucura? Sabia que essas pessoas tinham, de facto, vidas exemplares de coragem e de entrega mas durante muito tempo vivi na certeza de que a santidade, era só para gente deslocada do mundo e com um código genético já preparado para tão nobre missão. 
Até ao dia em que percebi com algum espanto, que a santidade é para todos. Até para mim. 
A santidade é muito mais que uma competição cujo prémio é um lugar no altar de uma qualquer Igreja. A santidade é o grande desafio da vida humana. É o querer ser sempre mais e melhor na luta diária que se trava contra as asperezas do caminho. Passa pela entrega aos outros, pela renúncia ao egoísmo e pela inevitável fé, até no extremo da dificuldade e da tristeza. Ser-se Santo, exige uma escolha definitiva mas sempre nova e renovadora: a escolha pelo amor. E este amor não é, ao contrário do que possa parecer a olhares desatentos, um ideal vago e poético...o amor é absolutamente concreto, comprometendo-nos à ação a cada instante. 
O mundo precisa de santos! Não de santinhos...Os santos agem, constroem e edificam. São gente de coragem que vão para o mundo de olhar levantado e anunciam com alegria o Cristo que lhes inspira os passos. Os santinhos falam muito e dedicam-se a encontrar argueiros nos olhos dos outros enquanto, paradoxalmente sofrem de uma cegueira doentia que os impede de verem a trave do próprio olho. Vivem num mundo só deles e falam de Cristo como se de um pesado fardo se tratasse... Talvez por existirem ainda muitos santinhos, seja difícil explicar a um adolescente de hoje, que a maior aventura de sempre é esta do amor. Oxalá as palavras do Papa João Paulo II, um dos maiores santos do nosso tempo, que pediu aos jovens para  não terem medo de serem santos, fizessem eco e se tornassem fecundas...oxalá que sim...E oxalá a coragem da Madre Teresa de Calcutá, que apesar de não ter sido ainda considerada santa, o foi com toda a certeza, oxalá essa coragem, nos entusiasme, se não a fazer o mesmo, pelo menos a tentar olhar o outro (qualquer outro) com o mesmo amor e ternura com que ela ousou olhar. 
A santidade nasce desta ousadia de olhar mais longe e de confiar na grandeza de um Deus que nos quer santos por ser esse o caminho. Não o fácil, não o largo, mas o único que dá sentido a cada passo. 

sábado, 7 de maio de 2011

Quem mora por aqui

Conheço uma pessoa que luta muito. Uma pessoa que luta sempre. E que faz da luta uma história bonita e sem mágoa. Conheço uma pessoa que se entrega sem medo da derrota e que vai até ao fim de tudo. Até ao fim dela mesma se preciso for. É uma pessoa corajosa esta, que eu conheço. Não se deixa amedrontar pelo desânimo nem pelo fracasso e enfrenta a dureza das pedras do caminho sem recuar um passo. Conheço-a desde que nasci e apesar de a não ver há algum tempo, sei que mora por aqui. 
Sei que sim. 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Revolta de última hora

Esta coisa de sonhar é muito bonito. Mas ó pah...um conselho para ti que me lês: quando sonhares, sonha com alguma coisa que pode realmente acontecer. Porque essa baboseira de que "tudo é possível" e estrelinhas e borboletinhas e florinhas e coraçõezinhos (como raio se escreve isto?) é uma grande treta. A sério. Sonhar para aquecer, como se diz algures por aqui "não dá com nada". É que com nada mesmo. Nadinha.

Isto passa, isto passa. Espero eu.

Estupidez de última hora

Pelo menos, daqui a uns anos, se sobrevivermos a isto sem morrer de fome, podemos dizer aos nossos netos: "Oh filho (a)...em 2011 é que se passávamos dificuldades. Sabes lá o que é a vida e o que eu e o teu avô passámos...estás bem mal habituadinho (a). Esta garotada...queixa-se de barriga cheia..."

E pronto. É assim.

domingo, 3 de abril de 2011

Assumo.

Não sou forte nem corajosa. Não sou. Tenho muitos medos. Tenho. E depois? Esta mania que os outros têm de apontar o dedo e de arreganhar os dentes, quando percebem as fraquezas de uma pessoa. Sou fraca sou. Assumo. E agora? Quem terá a coragem de atirar a primeira pedra?

O medo é irracional. Eu não.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Da inveja

Dizem que a inveja é uma coisa muito feia. E é. Desde pequena que me lembro da minha mãe dizer para eu lutar com todas as forças contra este sentimento, se por acaso sentisse alguma "pontinha" que fosse (é esta a expressão que ela usa). Ela dizia sempre que a inveja é o sentimento mais destrutivo de todos e que pode inclusivamente arrasar a vida das pessoas. Em criança, não entendia muito bem isto e apesar de ter uma vaga ideia do que seria este sentimento tão nocivo, não tinha a percepção de como ele pode, de facto, ser devastador. Hoje entendo. Fosse pela insistência da minha mãe, fosse porque o meu código genético assim o ditou, é pecado capital do qual a minha consciência não me acusa. Isto é óptimo para a tranquilidade do meu espírito, mas é péssimo porque consigo discernir com mais contraste, a inveja que anda à minha volta. Que Deus nos proteja! Entendo agora, as palavras sábias da minha mãe! A inveja destrói tudo o que é bom. Torna as pessoas mesquinhas e antipáticas (ou hipócritas). Ridiculariza os diálogos, empobrece as relações e  os momentos que poderiam ser de partilha e de crescimento. Acaba com amizades porque instala a desconfiança e a confusão. 
Há sempre um motivo por detrás de uma inveja. Claro que sim. Mas isso é outra conversa.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Tinha de partilhar...

«Acaso é esse o jejum que me agrada, no dia em que o homem se mortifica? Curvar a cabeça como um junco, deitar-se sobre saco e cinza? Podeis chamar a isto jejum e dia agradável ao SENHOR?» Is 58, 5


Nesta Quaresma, Senhor, que jejum me pedes?
É bom e justo fixar um “ponto de esforço”,
que me vá recordando, dia-a-dia, que o desprendimento e a mudança
são passos verdadeiros de conversão.
Mas estes pequenos gestos têm de ser sinais de uma decisão mais funda
de um querer mais decidido, de um desejo mais verdadeiro de perfeição.
Se assim não for, pelo possível e razoável,
mas acabo adiando a verdadeira questão:
mudar o meu coração!
É este o jejum que me pedes.
Só pode ser este: mudar, mudar mesmo, mudar até ao fundo.
Ainda que doa... mesmo que doa.
Mudar é cumprir aquele Teu desejo sobre mim
de ser tal como me pensaste:
homem inteiro, de coração aberto à verdade,
capaz de ser feliz, já e agora, apesar de toda a contingência do caminho.
Para que se cumpra o Teu desejo, tenho que me libertar
do que me prende ao que não dura,
e do que me amarra à ilusão.
É esta a mudança, é este o jejum.
Ajuda-me Senhor!


Oração da manhã da Rádio Renascença do dia 18 de Março de 2011 por: Rui Corrêa d'Oliveira

quarta-feira, 16 de março de 2011

Cá para mim esgotou-se o tempo

Já não há paciência para tanta desgraça, para tanta crise, para tanta tragédia. Esgotou-se a pachorra. Já passei a fase do pessimismo e estou de momento, na fase da apatia. A desgraça chega ao cérebro e faz ricochete. Dizem que nós pintamos o mundo com as cores que temos dentro de nós. Tretas. Isto está negro e acabou-se a conversa. Ou o pessoal atina ou a próxima paragem é no fundo.
A boa notícia é que até sempre podemos rir-nos da estupidez humana que é cada vez mais surpreendente.

Já agora...não sei se isto seria pior ou não, mas quero muito eleições antecipadas. Como hoje já é tarde, amanhã seria um boa dia.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mudanças

Sinto-me nómada. Fazendo bem as contas, desde que saí de casa dos meus pais, é a oitava vez que mudo de casa. Digamos que...ESTOU FARTA. E se pelo menos eu fosse uma pessoa organizada, a coisa simplificava bastante...O problema é que não sou. Estão a imaginar a confusão que é? Não...não imaginam. Hoje de manhã não encontrava nada do que queria e tive de vestir a primeira roupa minimamente decente que me apareceu. Além disso, dormi mal, estranhei os cheiros e os ruídos novos porque sou muito picuinhas nestas coisas. 
Bom...apesar deste pesadelo das mudanças, acho que vou gostar de morar por aqui. É grande (enorme vá...), tem sol e uma lareira. Tudo o que preciso para ser (quase) feliz. O problema é mesmo o investimento em decoração...mas pronto...lá terá de ser...aos 26 anos convém começar a pensar nestas coisas.
Estou exausta e ainda tenho de pôr tudo em ordem...com a ajuda da minha mãe claro...que é uma querida. E vai ter mesmo de ficar tudo ao meu gosto porque desta só vou sair quando decidir ter a MINHA casa.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Entre fugir ou enfrentar?...

...escolho fugir.

Porque não me apetece argumentar. 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O segredo

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,
se não tiver amor,
sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
 Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,
se não tiver amor, nada sou.
Ainda que eu reparta todos os meus bens
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver amor,
de nada me aproveita.
O amor é paciente,
o amor é prestável,
não é invejoso,
não é arrogante nem orgulhoso,
nada faz de inconveniente,
não procura o seu próprio interesse,
não se irrita nem guarda ressentimento.
Não se alegra com a injustiça,
mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim,
o dom das línguas cessará,
e a ciência será inútil.
Pois o nosso conhecimento é imperfeito,
e imperfeita é também a nossa profecia.
Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era criança,
falava como criança, pensava como criança,
raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem,
deixei o que era próprio de criança.
Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança, o amor;
mas a maior de todas é o amor
."

Coríntios 1, 1-13

sábado, 29 de janeiro de 2011

Manual prático da saúde mental III

Nunca na vida tentes fazer várias coisas importantes ao mesmo tempo.
Vais acabar por fazê-las todas mal feitas.



Notinha: Se isto é uma coisa tãaaao básica...porque raios eu acabo sempre por fazer a mesma porcaria? Arre...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ridícula.

Eu. Adianta tanto pessimismo? Adianta? Se adiantasse ainda vá que não vá. Mas não. É que cada vez me afundo mais nas minha percepção de que está tudo uma desgraçada. E cada vez a desgraça fica maior.
Por isso mesmo, não entendo porque raios os meus últimos posts são esta miséria que se vê. Segundo o livro "O Segredo", eu devo ser a criatura mais eficaz no que toca à atracção da desgraça.

É que nunca mais aprendo.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Saudades de mim

Ando perdida. Acontece-me às vezes. A minha orientação espacial nunca foi grande coisa e se calhar é por isso. Dei por mim a pensar que tenho saudades de mim. Saudades daquilo que sou realmente e que não tenho conseguido ser por inúmeras razões. Crescer é estúpido. Acho que crescer devia aproximar-nos daquilo que somos, mas na verdade, tem o efeito contrário. Pelo menos em mim tem. 
Tenho saudades de sonhar sem pesadelos. Saudades de acreditar nas coisas e nas pessoas com simplicidade. Saudades de ter a certeza que a vida é maravilhosa sempre...até quando não é tão maravilhosa assim. Saudades de ter tempo para chorar comovida com uma música bonita. Saudades de me apetecer sair sem hora para chegar. Tenho saudades caramba...daquilo que eu sei que sou mas que já não consigo nem sei bem porquê.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Pois é

Já estamos em 2011. Dois mil e onze anos depois cá estamos nós. Depois do primeiro Natal, aqui nos encontramos neste mundinho estranho onde o pessoal anda todo meio baralhado em relação ao que faz por estes lados. Isso, claro, na melhor das hipóteses...porque há também quem nem pense no assunto. Anda aqui porque sim. Não se preocupa muito em perceber o motivo. Calhou. 

Nós, os do Ocidente, somos extremamente civilizados e avançados e senhores das nossas vidas.Por isso, é que dois mil e onze anos depois, o Ocidente acha-se capaz de tomar as rédeas sozinho. Chegamos por isso a este lugar maravilhoso onde tudo acontece porque o engenho humano faz tudo acontecer. 
E assim é. À beira do abismo, continuamos orgulhosa e estupidamente sós. 

Deus?...Deus, para quê?