quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Dois mil e catorze numa palavra


Vou sempre lembrar dois mil e catorze como o ano do meu casamento que foi o dia mais maravilhoso e incrível da minha vida (dizem que a opinião muda depois do primeiro filho mas por enquanto ainda é assim).Meio ano depois revejo as fotos e os vídeos dezenas de vezes e  há quem diga que é dinheiro deitado fora mas meio ano a ver fotos e vídeos talvez já compense a despesa. Meio ano depois estou ainda mais apaixonada e também há quem diga que isso acaba um dia mas eu não acredito, chamem-me inocente que eu não me importo. Por isso, por mais que me esforce em pensar noutros acontecimentos de 2014, não consigo encontrar nada de relevante além do casamento. É como se dois mil e catorze e casamento fossem sinónimos e casamento é sem dúvida a minha palavra do ano. 
Para dois mil e quinze só queria que, daqui a um ano, a palavra escolhida fosse tão maravilhosa como a deste ano...

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Preferia que fosse um engano

No fundo, acho que todos os portugueses preferiam que isto não fosse verdade. Que os nossos governantes não fossem corruptos e que, ao governarem pensassem no bem do País. É demasiado mau saber que se escolhe democraticamente, gente sem escrúpulos que se aproveita de Portugal inteiro para seu próprio benefício. Por isso, eu gostava que tudo não passasse de um mal entendido. De um infeliz engano. E que daqui a uns dias se viesse confirmar que não houve nada de errado na conduta de quem esteve anos à frente do (meu) destino deste país. 
Enfim...gostava muito. Mas se não for possível, então, que se faça justiça. 

domingo, 9 de novembro de 2014

Num Domingo em que não me apetece estar onde estou.

Estamos exactamente onde escolhemos estar. E isto, se por um lado é assustador, por outro é libertador. É que queixar-me da minha vida, nada mais é do que acusar-me a mim própria de ter sido negligente com a minha felicidade. E em relação a isso, há sempre remédio.  

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Bendito desespero

Sou desatenta. Desfocada. Desorientada. Ando ao sabor do vento e quando não há vento, ando ao sabor do que me apetece. Talvez por isso, nunca soube exactamente por onde começar e então comecei várias vezes por vários lados e fiquei assim, perdida no meio de vários caminhos. 
Mas desta vez, é diferente. Desta vez eu escolhi um começo e decidi seguir por ali. Só. Porque me cansei, porque me desesperei. E o desespero, é na vida, sempre, mas sempre, se assim o quisermos, uma grande oportunidade de recomeçar. 

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A prova de que este país está mesmo bom é estarmos a 28 de Outubro e ainda haver professores sem colocação.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Limite

O limite é onde já não consegues mais. Para lá do limite, os dias são sempre iguais e maus mesmo que sejam diferentes e bons. Nesse lugar, para lá do limite, tu já não te reconheces. 
E quando percebes que o ultrapassaste? Há quem insista em continuar nesse território e ser infeliz a vida toda só porque não tem a coragem de regressar e há quem arrisque e regresse.
Eu acho que já ultrapassei o meu. Acho não, tenho a certeza.  
E está na hora de regressar. 

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Apesar de haver pessoas irracionais...

...(oh se há!) e de eu ser totalmente contra touradas e toda a espécie de práticas que coloquem os animais em situação de sofrimento, os animais não são pessoas. Não são. E colocar em risco de vida uma população inteira por causa de um cão...isso é que não me parece nada racional.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A prova de que este país está mesmo bom é estarmos a 6 de Outubro e ainda haver escolas fechadas.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Três meses e dois dias depois...

...e apesar de ele falar e rir a meio da noite e de me acordar quase sempre, e de não gostar de varrer o chão da cozinha nem de limpar a casa de banho, casava-me outra vez.
E hoje, estou mais apaixonada do que no dia em que me disse que queria casar comigo.
Mais e mais de dia para dia.


Dúvida das 11:34h

O que fazer quando tens a certeza de que não é isto que queres mas não fazes ideia do que queres?

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Recriação

Dois dias e algumas horas para ir de férias. Dois dias. E algumas horas.
Para me recriar. Para pensar. Para decidir. Tem de ser desta. Vai ser desta. Vai ser desta.
Vai ser desta. Vai ser desta. Vai ser desta...

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Coisas que não gosto III

Xutos e pontapés.

Haverá mais alguém em Portugal que não goste? É que eu nunca na vida conheci ninguém e parece que os portugueses já nascem a gostar deles e eu acabo por me sentir um bocado esquisita. 

Setembro (?)

Ainda sou do tempo em que o Verão era no Verão, durava quatro meses e não tinha estes cheliques de só aparecer quando lhe dá na gana e Setembro era o mês das folhas a cair e das noites a ficarem mais fresquinhas. 
Trinta e sete graus a dois de Setembro quando no mês de Agosto não consegui dormir uma única noite sem pijama de mangas, é obra senhores. 
Desejo sinceramente que se mantenha assim a coisa até ao final do mês que daqui a uma semana vou laurear a pevide para a praia. 
Mas como as leis de Murphy me perseguem, quase consigo apostar que hão-de estar 42 graus no dia doze e 16 no dia treze que é o meu primeiro dia de férias. 
Aguardemos.  

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Frase do dia:

Não me chateies.

Isto dito em bom português não é tão educadinho mas não vale a pena.

Neura

Há dias em que a neura é tão grande que me apetece insultar toda a gente que me aparece à frente.
Hoje é o dia.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Coisas que não gosto II

Pessoas que dão erros ortográficos. Muitos. Vários na mesma frase. 

Não há ninguém que as avise?

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Fase da vida nhec nhec

Ainda não consegui perceber se sou eu que tenho uma vida muito ocupada, monótona e triste com dias de 24 horas que só me dão para lutar pela sobrevivência e para um café rápido ou se é o resto do mundo que é absolutamente feliz, com dias imensos que dão para publicar fotos (muitas) na praia, na piscina, no campo, a montar a cavalo, a fazer o pino, a tomar banhos públicos, a comer lagosta e a saltar ondas em praias paradisíacas. 
Só espero que o mês de agosto passe mesmo muito depressa. 
Ámen.

P.S. - Sentiram uma leve inveja no meu discurso não sentiram?...Pois. 

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

segunda feira onze de agosto de 2014

Muito sono. Dor de barriga. Vontade de trabalhar inexistente. Muito sono.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Coisas que não gosto

Aquela moda da unha pintada de cor diferente das outras

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Beleza
























Gosto da beleza das coisas. Não sou prática. Não sou imediata. Detesto números. Detesto.
Gosto das coisas bonitas. Gosto da música. Gosto da arte, da cor e das lágrimas de alegria.
É aí que me encontro. É aí que me reconheço. Precisamente aí. No rigor subjectivo das coisas belas.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Casámos.

E foi tudo tão maravilhoso que ainda não estou em mim. Apetece-me voltar a viver tudo outra vez. Até o stress, até o herpes que apareceu duas semanas antes e que me deixou em pânico a pensar que aquilo ia acontecer no dia, até os pesadelos onde eu aparecia na Igreja vestida de calças de ganga porque me tinha esquecido de comprar o vestido. Tudo. Viveria tudo outra vez. O dia foi mágico, foi perfeito foi incrível! deixem-me escrever para relembrar...deixem-me escrever..
Acordei às seis da manhã apesar de a cerimónia estar marcada para as três da tarde. Acordei feliz e calma com uma ansiedade boa, desejosa que começasse depressa. Acordei com vontade de estar com o meu amor e isto deixou-me tão feliz que pensei que tinha decidido bem quando decidi casar com ele. Bebi o meu café, devagar e pensei que aquele seria o último café de solteira (as coisas que nos passam pela cabeça). Comi uma fatia de pão com manteiga e conversei com o meu tio. Fiz a minha cama e fui à cabeleireira com a minha mãe. O céu começou a escurecer e pensei que ia chover. E choveu. E não fazia calor. Depois o sol abriu. A partir daqui lembro-me de tudo como se fosse um sonho. Como se não fosse eu a estar ali, naquela realidade. O vestido, o véu, as flores, a minha mãe a chorar emocionada, a gravata verde do meu pai, as pessoas que amo em minha casa, os abraços apertados, o cheiro dos perfumes todos misturados, as gargalhadas, a minha mãe a cantar o Avé Maria de Schubert na minha entrada com aquela voz linda e doce, a Catedral de Miranda imponente, maravilhosamente decorada. Toda a cerimónia animada pelos amigos do coração, as surpresas que nos arrancaram lágrimas sem fim. O Sim para sempre, de um amor que começou por ser uma "paixão de Outono e se transformou no amor para a vida" como escreveu o meu amor para mim. 
Depois o arroz, as fotos, "O Prometido é Devido" do Rui Veloso, o "Boy Lilikoi" do Jonsi, os caretos de Varge, as mensagens no livro, a festa até doerem os pés, os balões luminosos no céu do rio Douro os amigos que vieram de longe para estarem connosco, e aqueles que sempre estiveram, a família...e o meu amor. Eu e ele num dia que ficará para sempre no nosso coração. Um dia que, quando a dificuldade chegar, nos recordará que a vida é cheia de beleza. Até quando chove. Até quando os dias não são tão quentes e a dureza do caminho nos deixa os pés doridos.
Hoje, só posso agradecer a Deus toda esta beleza que Ele colocou e continua a colocar no nosso caminho (...)

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Da maldade humana

Há pessoas más. Ruins. Frustradas. Rancorosas. Pessoas que guardam no coração todos os momentos maus que viveram ao longo da vida em forma de revolta. Todas as pessoas têm um lado mau mas há pessoas que são más por inteiro e que não se esforçam por serem boas porque gostam de ser más. Têm prazer em estragar a alegria dos outros por não conseguirem ser alegres. Gostam de pisar. Passam o tempo a emitir palpites irónicos sobre vidas que não lhes pertencem (e que gostariam muito de ter). Há pessoas assim. Eu não queria acreditar mas tenho de me render às evidências. Elas existem. Juro.